segunda-feira, 5 de março de 2012

O meu primeiro dia de pânico


Num dia de Outono, tinha eu acabado de nascer de dentro de um casulo, e ainda era demasiado nova para ir à procura de comida, fora da colmeia. Os meus pais trabalham na fábrica de mel, eu arrumo a casa e vou brincar com as minhas amigas. Ao fazer a cama ouvi gritos lá fora, espreitei pela janela, vi a cara de um urso e voei até lá:


- Olá, como te chamas?_ perguntei.

- Zé colmeia. Quero comer mel! - respondeu.

- Não podes, nós produzimos mel para nos alimentar!

-Mas tenho fome! - afirmou.

- Os ursos não gostam de peixe? - perguntei.

- Sim, mas já não… - interrompeu um ruído estranho.

A floresta começou a arder, ouviu-se uma voz aguda:

- Por favor, não quero morrer!

 Colhi o malmequer, prendi-o nas patas e fugimos para a cidade. Mas o pobre Zé colmeia morreu a comer e a lamber as patas, deliciado com o mel. 
Rúben Costa, 6ºC






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